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Obesidade e Adipocinas Inflamatórias: Implicações Práticas para a Prescrição de Exercício

  • Canal do Personal
  • Jul 17, 2015
  • 2 min read

exercícios

A obesidade atingiu proporções epidêmicas, tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, estando associada a taxas elevadas de mortalidade. Mais de 1 bilhão de adultos em todo o mundo apresentam sobrepeso e no mínimo 300 milhões de pessoas são obesas. A obesidade é uma das doenças que mais causas complicações e desencadeia outras novas doenças. Autores dizem que a obesidade gera muita inflamação, por isso, o obeso já é inflamado.

A origem desse conceito apoia-se no fato de que o nível circulante de muitas citocinas e proteínas de fase aguda associadas a inflamação apresenta-se elevado em pacientes obesos. Os adipócitos secretam varias citocinas e proteínas de fase aguda que, direta ou indiretamente, elevam a produção e circulação de fatores relacionados com a inflamação. Existem evidências demonstrando que o estado inflamatório pode ser devido a resistência a ação da insulina e outras desordens associadas a obesidade, como hiperlipidemia e síndrome metabólica. O tecido adiposo atualmente é um dos principais focos das pesquisas em obesidade, a partir de uma revolução no entendimento da função biológica desse tecido desde a última década. O órgão adiposo é composto por dois citotipos funcionalmente distintos o tecido adiposo marrom e o tecido adiposo branco. O excesso de tecido adiposo aumenta a produção de muitas adipocinas que promovem grande impacto em diversas funções corporais, como controle da ingestão alimentar e balanço energético, sistema imune, sensibilidade a insulina, angiogênese, pressão arterial, metabolismo lipídico e homeostase corporal, situações estas que estão fortemente correlacionadas com doenças cardiovasculares. Dessa forma, a melhor compreensão dos efeitos do tratamento multidisciplinar (atividade física, nutrição, psicologia e clinica) sobre o controle hormonal e de citocinas é um passo importante para desenvolvermos terapias mais eficientes. O exercício físico age de forma direta modulando mecanismos inflamatórios, quando bem direcionados trazem benefícios melhorando a composição corporal, melhora as células do sistema imunológico, melhora o sistema cardiovascular, o sistema circulatório , melhora o metabolismo de repouso, enfim, melhora em todos os aspectos a saúde e qualidade de vida do obeso. Lembrando sempre que a boa orientação faz a diferença.


FONTE: Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009

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