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Insuficiência renal crônica e exercícios físicos

  • Canal do Personal
  • Jul 24, 2015
  • 2 min read

Insuficiência renal crônica e exercícios físicos

A doença renal crônica é uma lesão que acomete os rins, e é provocada por uma variedade de nefropatias que evolui com perda lenta, progressiva e irreversível. Os rins perdem a sua funcionalidade, não podendo exercer a sua função de filtrar e remover as toxinas de forma eficiente, então, o indivíduo acometido pela doença é submetido ao tratamento denominado hemodiálise, para filtrar o sangue e remover as toxinas, e o excesso de água do seu organismo.


Pesquisas demonstram que a insuficiência renal crônica e o tratamento hemodialítico, estão entre as patologias e terapias que mais afetam a qualidade de vida, pois limitam a capacidade cardiorrespiratória e física do indivíduo.


As complicações no sistema cardiovascular constituem a principal causa de morte em pacientes portadores de insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise. Mais de 80% dos pacientes com doença renal em estágio avançado da doença, são acometidos pela hipertensão arterial, sendo que 40% a 50% destes permanecem hipertensos mesmo após o início da diálise.


A perda severa de massa muscular é o principal causador de mortalidade nas pessoas em hemodiálise, essa perda chega ser 30 a 40% quando comparados a indivíduos saudáveis.

O exercício físico age de forma direta na massa muscular e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.


Cantarelli e seus colaboradores, avaliaram durante 5 meses indivíduos em hemodiálise fazendo treinamento de força e resistência, o estudo demonstrou aumento de força muscular nos extensores do joelho. Outros autores avaliaram a capacidade aeróbia, demonstrando também melhoria na força muscular de pessoas em hemodiálise.


Tanto os exercícios de força quanto os aeróbios proporcionam benefícios na capacidade funcional, função muscular e qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a hemodiálise. Lembrando sempre que a boa orientação faz a diferença!


FONTE: Fisioter Mov. 2012 jan/mar;25(1):231.

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