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Diabetes e exercício físico em circuito

  • Canal do Personal
  • Aug 18, 2015
  • 2 min read

diabetes e exercício físico artigo

Há muitos estudos apontando sobre os efeitos dos exercícios aeróbios na glicemia de indivíduos diabéticos. Recentemente a literatura tem apontado os benefícios do exercício resistido, no sentido de prevenção e tratamento do diabetes tipo 2.

Os mecanismos responsáveis pela redução aguda da glicemia têm sido considerados como aqueles que favorecem o aumento da sensibilidade insulínica durante e após o exercício, tais como o aumento da expressão e translocação de GLUT-4 nos músculos esqueléticos, o aumento dos substratos de receptores de insulina e dos próprios receptores de insulina.


Grande parte dos estudos com exercícios resistidos em diabéticos tem sido conduzidos com treinamentos em circuitos, em intensidades moderadas (50-60% de 1RM), com repetições em torno de 12 a 15 e intervalos de aproximadamente 30 segundos a 1 minuto (ACSM, 2000).

Segundo Davi e Green (2007) o exercício resistido contribui decisivamente na melhora do quadro de sensibilidade insulínica no diabético tipo 2, por meio principalmente do aumento da massa magra. Os autores admitem que a perda de massa magra (sarcopenia) associada ao envelhecimento, consiste em importante fator de risco no desenvolvimento dos distúrbios metabólicos associados ao diabetes tipo 2.


De acordo com recomendações anteriores da Associação Americana de Diabetes (ADA), indivíduos com glicemia maior que 250 mg/dL com presença confirmada de cetose devem evitar a realização do exercício físico e como precaução, glicemia > 300 mg/dL mesmo sem confirmação de cetose o exercício deve ser realizado com bastante cautela ou de preferência evitado.


Os autores concluíram que sessões de exercício resistido realizadas sob o método de circuito, com intensidades moderadas e repetições aquém da falha concêntrica, promovem reduções importantes da glicemia capilar e podem ser prescritas sem riscos metabólicos para diabéticos não insulino dependentes, os quais apresentem glicemias de entrada em torno de 200 mg/dl. Lembrando sempre que a boa orientação faz a diferença!


FONTE: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.6, n.34, p.336-341. Jul/Ago. 2012. ISSN 1981-9900.

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