ESTEATOSE HEPATICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS
- Canal do Personal
- Jul 10, 2015
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A obesidade infantil vem aumentando de forma alarmante nas últimas décadas. Entre as diversas repercussões que a obesidade provoca na saúde da criança e do adolescente, destaca-se a esteatose hepática, que é o estágio inicial da doença hepática gordurosa não alcoólica.
O primeiro relato de crianças com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica foi descrito em 1983, em crianças obesas, mas tornou-se uma causa relativamente comum de doença hepática, refletindo o aumento da obesidade.
A Doença Hepática Gordurosa Não alcoólica é um problema clínico, emergente, entre pacientes obesos, adultos e jovens que se caracteriza como uma síndrome de etiologia multifatorial, na qual a obesidade é o fator associado mais comum. Além disso, apresenta amplas alterações histológicas hepáticas. Inicialmente se observa infiltração hepática de gordura (esteatose), podendo evoluir com atividade inflamatória e necrose, com ou sem fibrose perissinusoidal (esteatoepatite), fibrose avançada e cirrose.
A importância do diagnóstico precoce da esteatose hepática deve-se ao fato de que 28% dos pacientes que evoluem para esteatoepatite podem chegar à cirrose e ao carcinoma hepático com alto risco de necessitar de transplante hepático
Os exercícios físicos e alimentação adequada, se mostram importantes na prevenção e no tratamento da esteatose hepática ( gordura no fígado). Quando os exercício são feitos regularmente há diminuição da composição corporal, diminui a massa gorda e aumenta a massa magra, aumenta os niveis de colesterol HDL e diminui o LDL colesterol, diminui citocinas pró inflamatórias, aumenta o gasto calórico em repouso, contribuíndo para prevenção da esteatose hepática. Lembrando sempre que a boa orientação faz a diferença!
Referência: J. Pediatr. (Rio J.) vol.87 no.2 Porto Alegre mar./abr. 2011
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